quarta-feira, 13 de junho de 2012

Às vezes eu procuro um motivo. Seja lá pra o que for. Motivo pra ir, motivo pra ficar, motivo pra deixar ir, motivo pra pedir pra ficar... Às vezes acho mais fácil sentar e assistir a partida do que entrar no finalzinho do segundo tempo e jogar. O jogo foi tão bem até agora sem mim, que diferença iria fazer um chute a mais ou a menos? Pra mim diferença nenhuma. É que às vezes a partida é chata, jogo arranjado sabe? Todo mundo sabe quem ganha e quem perde. Eu sou o que perde, sempre. Mas a culpa é minha, toda minha. Já entro no jogo com espírito de derrota, voto vencido, sou o time azarado do campeonato. Exagero? Tenta entrar na minha vida pra você ver. Quer ganhar alguma coisa jogue contra mim. Sou café-com-leite. Me deixa aqui sentada no banquinho mesmo tá? Preguiça de tentar ganhar inutilmente. Outro dia desses conversando com uma amiga ela me disse: Você deixa as pessoas passarem rápido demais na sua vida. É não amiga, sou eu que não agüento o pique do jogo mesmo. Deixa ganharem, o prêmio não vale a pena não.

Stefanny Cavalcanti


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